terça-feira, 20 de agosto de 2013

PRECE - TERAPIA DO PERDÃO





Fonte: Núcleo e Espirita Casa do Caminho - Umari/PE

Quem sois?


“Mas o espírito maligno lhes respondeu: Conheço a Jesus e bem sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?” — (ATOS, capítulo 19, versículo 15.)
Qualquer expressão de comércio tem sua base no poder aquisitivo. Para obter, é preciso possuir.
No intercâmbio dos dois mundos, terrestre e espiritual, o fenômeno obedece ao mesmo princípio.
Nas operações comerciais de César, requerem-se moedas ou expressões fiduciárias com efígies e identificações que lhes digam respeito. Nas operações de permuta espiritual requisitam-se valores individualíssimos, com os sinais do Cristo.
O dinheiro de Jesus é o amor. Sem ele, não élícito aventurar-se alguém ao sagrado comércio das almas.
O versículo aqui nomeado constitui benéfica advertência a quantos, para o esclarecimento dos outros, invocam o Mestre, sem títulos vivos de sua escola sacrificial.
Mormente no que se refere às relações com o plano invisível, mantendo cuidado por evitar afirmativas a esmo.
Não vos aventureis ao movimento, sem o poder aquisitivo do amor de Jesus.
O Mestre é igualmente conhecido de seus infelizes adversários. Os discípulos sinceros do Senhor são observados por eles também. Os inimigos da luz reconhecem-lhes o sublime valor.
Quando vos dispuserdes, portanto, a esse gênero de trabalho, não olvideis vossa própria identificação, porque, provavelmente, sereis interpelados pelos representantes do mal, que vos perguntarão quem sois.
Fonte: Feb

De ânimo forte


Não faltam recursos de trabalho espiritual a todo irmão que deseje reerguerse, aprimorar-se, elevar-se.
Lacunas e necessidades, problemas e obstáculos desafiam o espírito de serviço dos companheiros de fé, em toda parte.
A ignorância pede instrutores, a dor reclama enfermeiros, o desespero suplica orientadores.
Onde, porém, os que procuram abraçar o trabalho por amor de servir?
Com raras exceções, observamos, na maioria das vezes, a fuga, o pretexto, o retraimento.
Aqui, há temor de responsabilidade; ali, receios da crítica; acolá, pavor de iniciativa a benefício de todos.
Como poderá o artista fazer ouvir a beleza da melodia se lhe foge o instrumento?
Nesse caso. temos em Jesus o artista divino e em nós outros, encarnados e desencarnados, os instrumentos dEle para a eterna melodia do bem no mundo.
Se algemamos o coração ao medo de trabalhar em benefício coletivo, como encontrar serviço feito que tranqüilize e ajude a nós mesmos? como recolher felicidade que não semeamos ou amealhar dons de que nos afastamos suspeitosos?
Onde esteja a possibilidade de sermos úteis, avancemos, de ânimo forte, para a frente, construindo o bem, ainda que defrontados pela ironia, pela frieza ou pela ingratidão, porque, conforme a palavra iluminada do apóstolo aos gentios, “Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação”.
Fonte: Feb

domingo, 11 de agosto de 2013

Venha a Nós o Teu Reino



"Venha a nós o teu reino..." - assim rogou Jesus ao Pai Celestial, sabendo que só o Plano de Deus pode conceder-nos a verdadeira felicidade. Mas, o Mestre não se limitou a pedir; ele trabalhou e se esforçou para que o Reino do Céu encontrasse as bases necessárias na Terra. 

Espalhou, com as próprias mãos, as bênçãos da paz e da alegria, a fim de que os homens se fizessem melhores. 

Uma locomotiva não corre sem trilhos adequados. 

Um automóvel não avança sem a estrada que lhe é própria. 

Um prato bem feito precisa ser preparado com todos os temperos necessários. 

Assim também, o auxílio celeste reclama o nosso esforço. É sempre indispensável purificar o nosso sentimento para recebê-lo e difundi-lo. 

Sem a bondade em nós, não poderemos sentir a bondade de Deus ou entender a bondade de nossos semelhantes. 

Quando é noite e reclamamos: - "Venha a nós a luz", é necessário ofereçamos a lâmpada ou a candeia, para que a luz resplandeça entre nós. 

Se rogamos a Graça Divina, preparemos o sentimento para entendê-la e manifestá-la, a fim de que a felicidade e a harmonia vivam conosco. 

Jesus trabalhou pela vinda da Glória do Céu ao mundo, auxiliando a todos e ajudando-nos até à cruz do sacrifício, dando-nos a entender que o Reino de Deus é Amor e só pelo Amor brilhará entre os homens para sempre.


Autor: Meimei
Psicografia de Chico Xavier

Chocado com pobreza na Índia, menino dos EUA cria ONG para doar bicicletas

 


O americano Thomas Hircock tinha 12 anos quando foi pela primeira vez à Índia. Ele acompanhava o pai, que trabalha no país asiático.

Thomas ficou chocado com a pobreza e decidiu ajudar, perguntando o que as crianças queriam. A resposta foi: bicicletas.

Então ele fez uma vaquinha na escola, na cidade de Filadélfia, e daí surgiu a organização de caridade Bike Club, que vem doando bicicletas deste então. Já foram mais de 400 entregues.

Com a doação, Thomas ajuda as crianças indianas a terem um meio de transporte para ir à escola.

Notícia publicada na BBC Brasil, em 16 de abril de 2013.


André Henrique de Siqueira* comenta

A educação é o resultado da mudança de atitudes em relação à vida.

Nos enganamos ao acreditar que educar é apenas criar modelos para o raciocínio melhorado. A proposta educacional contempla uma ampliação na capacidade de pensar, de sentir, de agir e de aprender. E o resultado da educação se percebe em ações.

A atitude de Thomas Hircock, o jovem americano criador do Bike Club (http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2013/04/130416_india_ bike_vale_rp.shtml), dá exemplo do que a educação pode fazer com um coração sensibilizado e uma mente disposta para as atitudes construtivas.

O sentimento de solidariedade decorre da percepção de que somos iguais. A noção da igualdade nos remete à natureza profunda de nossa irmandade diante das Leis Naturais. A percepção de nossa igualdade e fraternidade é a condição fundamental para que as nossas atitudes contribuam para a construção da liberdade comum, a que inclui a ajuda recíproca e o trabalho individual para a melhoria da qualidade de vida em sociedade. Este é o resultado da educação.

O contato com a experiência de Thomas Hircock nos remete a uma consideração memorável do professor Rivail, codificador da proposta filosófica do Espiritismo: "O Espiritismo não cria a renovação social; a madureza da Humanidade é que fará dessa renovação uma necessidade. Pelo seu poder moralizador, por suas tendências progressistas, pela amplitude de suas vistas, pela generalidade das questões que abrange, o Espiritismo é mais apto, do que qualquer outra doutrina, a secundar o movimento de regeneração; por isso, é ele contemporâneo desse movimento." (Item 25, do capítulo "São chegados os tempos", A Gênese).

A proposta espírita é uma proposta de educação da alma. Uma sensibilização das potencialidades humanas para que a razão, o sentimento e as atitudes sejam aplicadas na melhoria do bem estar comum em torno de uma proposta específica: a prática da caridade em toda a sua extensão. E não é possível praticar a caridade sem educar, os outros e a nós mesmos.


* André Henrique de Siqueira é bacharel em ciência da computação, professor e espírita.




6º ENCONTRO NACIONAL DOS AMIGOS DE CHICO XAVIER E SUA OBRA


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Só de Deus é a infinita providência, e não é menor a sua previdência



Providência e previdência, duas palavras semelhantes em sua forma e também em seus significados. Isso vale igualmente para os seus correlatos: prover, providente, improvidente, prever, previdente, imprevidente. E providente é até sinônimo de previdente: prudente.

Infinita providênciaE prever significa também profetizar algo no futuro (pré-cognição) ou já acontecido (retrocognição). E os profetas são chamados hoje de médiuns videntes, pessoas que têm dons espirituais do seu espírito (1 Coríntios 14: 14). E, para quem pensa que vidente é coisa diabólica, eu digo que é bíblica, pois os profetas eram chamados também de videntes (1 Samuel 9: 9). Mas existem os falsos e os verdadeiros. Por isso é que os espíritos que se manifestam através deles devem ser examinados (1 João 4: 1; e 1 Coríntios 12: 10). E isso nos prova que há dois tipos de profetas ou médiuns: os espíritos encarnados e os desencarnados (1 Coríntios 14: 32).

Atribui-se a Deus, também, o nome de Providência Divina, e por que Ele não seria, igualmente, Previdência Divina? O certo é que nenhum projeto divino pode ter uma falha sequer. E Ele nos deu uma coisa tão valiosa, que ela até nos diferencia de outros seres vivos, a saber, o livre-arbítrio. Mas se esse livre-arbítrio pudesse ser causa de perdição sempiterna para nós, jamais Deus no-lo teria dado. Se não fosse assim, o livre-arbítrio seria para nós como uma isca traiçoeira colocada no anzol para pescar o peixe. Os homens até são pescados para Deus, mas não com anzol e para uma infelicidade sem fim!

Nós somos também providentes e previdentes, mas limitados. Daí que nossos projetos nem sempre têm um final feliz, o que ocorre somente quando eles se caracterizam pela busca do bem não só para nós, mas também para os outros, ou seja, quando eles seguem as diretrizes da máxima do excelso Mestre: “Fazei aos outros o que quereis que eles vos façam”. Essa máxima é uma das mais importantes da sua mensagem para nós, e é baseada no amor que Deus tem para com todas as suas criaturas. Daí que Ele quer que elas se amem também reciprocamente. A missão do seu Enviado foi e é a de propagar esse amor recíproco incondicional entre todos nós, e, por isso mesmo, em gratidão a Deus, nós devemos amá-Lo, também, sobre todas as coisas. Aliás, Deus é Amor, o amor deve reinar em todo mundo, tanto entre suas criaturas, como delas para com Ele. Assim é, pois foi com a maior providência e a maior previdência, em amor, que Deus nos criou.

E, apesar de nosso amor ser finito, imperfeito, e de sermos improvidentes e imprevidentes, nós realizamos também, com sucesso, nossos projetos.

E, a olhos vistos, a chance de nossa regeneração é o fenômeno da reencarnação com a qual Deus nos premiou com suas infinitas providência e previdência!

Esrito por:  José Reis Chaves