O conhecimento liberta da ignorância. Todavia, somente a sua aplicação liberta do sofrimento.
há uma expressiva diferença entre a teoria e a prática, em todos os segmentos da humanidade.
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A teoria ensina. Porém, a prática afere-lhe o valor.
Não basta saber. É imprescindível utilizar o que se conhece.
O conhecimento, em verdade, amplia os horizontes do entendimento. Não obstante, a sua aplicação alarga as paisagens da vida.
A mente conhecedora deve movimentar as mãos no uso desses valiosos recursos.
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O conhecimento de importância é aquele que pode mover essas conquistas em favor do bem do seu possuidor, assim como do meio social onde este se encontra.
Nula é a informação que não produz bênçãos, nem multiplica as disposições da pessoa para a ação útil.
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Conhecendo saberás que a tua renúncia auxilia a comunidade, sem que esperes a abnegação dos outros a teu benefício.
O conhecimento superior estimula à imediata atividade.
Acumular informações sem finalidade prática, transforma-se em erudição egoísta que trabalha em benefício da presunção.
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Tens a obrigação de conhecer para viver. Simultaneamente, deves viver praticando os salutares esclarecimentos que armazenas, contribuindo para uma existência realizadora, humana e feliz.
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Quando leias, exercita a praticidade do contributo cultural que assimilas.
O tempo urge, e as oportunidades de aplicação constituem tuas chances de progresso como de paz.
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Conta-se que célebre monge budista, estudando algumas suras, descobriu que se não devia utilizar da pele de animais para conforto pessoal.
De imediato, levantou-se do catre e dali retirou o couro de um urso que lhe servia de apoio macio sobre as ripas da enxerga áspera.
Prosseguindo a leitura, porém, encontrou assinalado que, no entanto, se poderia usar a pele dos animais, quando se estivesse enfermo, esquálido ou envelhecido, a fim de ter diminuídas as penas e dores.
Ato contínuo, tomou da mesma com respeito, colocou-a no lugar de onde a retirara, sentou-se sobre ela e continuou a ler...
Conhecimento que não transforma em utilidade, pode ser qual "sepulcro caiado por fora", ocultando vérmina e morte por dentro, responsável pelo bafio do orgulho e da ostentação.
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Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.- Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
2a edição. Salvador, BA: LEAL, 1990.
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