terça-feira, 29 de setembro de 2009

A Recepção na Casa Espírita

Quando alguém vai a uma casa espírita ela vai por quatro motivos:


Pela dor - bem mais comum,

Por curiosidade - são os que lêem e são atraídos,

Denominação religiosa diferente - que não se encontrou onde estava,

Alguém que mudou - é espírita mais não conhece ninguém.


Agora vem à parte que pode deixar a vontade ou expelir o visitante, a recepção que a primeira vista parece que é algo de pouco valor na casa espírita, porém estes trabalhadores que se empenham em receber com um sorriso e uma boa noite a todos que adentram o recinto em busca de alivio para seu espírito, são verdadeiros seguidores de Jesus, pois fazem este belo trabalho que é deixar bem à-vontade quem esta chegando para a reunião publica.


Quantos não chegam de seu trabalho cansado, frustrado, cabisbaixo que ao chegarem são recebidas com um sorriso, uma boa noite ou uma saudação "olá meu irmão... irmã... que bom que você veio olha ali tem um lugarzinho esperando por você.” e outras tantas belas saudações.

O amigo e mestre Jesus nos diz no evangelho: "Meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem", e a recepção é um ótimo exercício do amor ao próximo. Infelizmente algumas casas espíritas ainda não adotaram esse principio de ter a recepção funcionando para receber uma pessoa que chega seja ela da casa ou não.

Quando fui morar em Paulo Afonso na Bahia, certo dia ao sair da rádio em que trabalhava a rádio Cultura AM/FM, disse a mim mesmo vou procurar essa casa espírita que havia visto o nome em uma camisa Centro espírita Joanna de Angelis. E lá fui eu quando encontre fiquei feliz e apreensivo, pois não era daquela Cidade, fui entrando curioso e meio por fora, sentei no fim das filas quando olhava ao meu redor, sentou-se ao meu lado alguém que de imediato deu boa noite, ao qual respondi meio encabulado e ai ele falou: ”é a primeira Vez que você vem não é, pois nunca vi você aqui?” respondi “que sim”, dali em diante foi um dialogo de Amigos.


Fiquei feliz, pois havia sido acolhido naquela casa espírita. Tornei-me trabalhador juntamente com outras pessoas que levei aquela casa espírita, atuei em vários departamentos mim senti útil, tenho boas lembranças e saudades de todos e principalmente do amigo Ricardo que mim deu as boas vindas quando lá chequei pela primeira vez.


È assim que funciona a recepção na casa espírita, dando boas vindas e fazendo as pessoas se sentirem melhores, amadas e verdadeiros irmãos em Jesus.


Autor: Jorge Luiz Hermíni
o

Luz em Ti

É um tesouro inigualável, teu somente.

Ninguém dispõe dele em teu lugar.

Nas horas mais difíceis, podes gastá-lo sem preocupação.

Quando alguém te fira, é capaz de revelar-te a grandeza da alma, no brilho do perdão.

No momento em que os seres mais queridos porventura te abandonem, será parte luminosa de tua bênção.

Ante os irmãos infelizes, é o teu cartão de paz e simpatia.

Nos empreendimentos que te digam respeito ao próprio interesse, converte-se em passaporte para a aquisição das vantagens que desejes usufruir.

No relacionamento comum, transforma-se na chave para a formação das amizades fiéis.

Na essência, é um investimento, a teu próprio favor, que realizas sem o menor prejuízo.

Esse tesouro é o teu sorriso, - luz de Deus em ti mesmo, - que nenhuma circunstância pode extinguir e que ninguém consegue arrebatar.

* * *

Meimei

(Página do livro "Palavras do Coração", recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier - Edição CEU.)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Quanto custa um milagre?


Uma garotinha esperta, de apenas 6 anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo.


Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro.


Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio, no próximo mês, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel do apartamento.


Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro.


A menina ouviu seu pai dizer a sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado: Somente um milagre poderá salvá-lo.


Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo, no armário. Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes.


O total tinha que estar exato. Não havia margem de erro. Colocou as moedas de volta no vidro com cuidado e fechou a tampa. Saiu devagarzinho pela porta dos fundos e andou 5 quarteirões até chegar à farmácia.


Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento.


Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho, e nada! Limpou a garganta com o som mais alto que pôde, mas nem assim foi notada.


Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta. Finalmente foi atendida!


O que você quer? Perguntou o farmacêutico com voz aborrecida. Estou conversando com meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo há séculos, disse ele sem esperar resposta.


Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão. Respondeu a menina no mesmo tom aborrecido. Ele está realmente doente...


E eu quero comprar um milagre.


Como? Balbuciou o farmacêutico admirado.


Ele se chama Andrew e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça e papai disse que só um milagre poderá salvá-lo.


E é por isso que eu estou aqui. Então, quanto custa um milagre?


Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la. Respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.


Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa. Insistiu a pequena.


O irmão do farmacêutico era um homem gentil. Deu um passo à frente e perguntou à garota: Que tipo de milagre seu irmão precisa?


Não sei. Respondeu ela, levantando os olhos para ele. Só sei que ele está muito mal e mamãe diz que precisa ser operado. Como papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro.


Quanto você tem? Perguntou o homem de Chicago.


Um dólar e onze centavos. Respondeu a menina num sussurro. É tudo que tenho, mas posso conseguir mais se for preciso.


Puxa, que coincidência, sorriu o homem. Um dólar e onze centavos! Exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos.


O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão à menina, disse: Leve-me até sua casa. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa.


Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em neuro-cirurgia.


A operação foi feita com sucesso e sem custo algum. Alguns meses depois, Andrew estava em casa novamente, recuperado.


A mãe e pai comentavam alegremente sobre a seqüência de acontecimentos ocorridos.


A cirurgia, murmurou a mãe, foi um milagre real.


Gostaria de saber quanto deve ter custado.


A menina sorriu. Ela sabia exatamente quanto custa um milagre...


Um dólar e onze centavos...


Mais a fé de uma garotinha...


* * *


Não há situação, por pior que seja, que resista ao milagre do amor.


Quando o amor entra em ação, tudo vence e tudo acalma.


Onde o amor se apresenta, foge a dor, se afasta o sofrimento e o egoísmo bate em retirada.



Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida.Disponível no CD Momento Espírita, v.6, ed. Fep.Em 07.01.2009.

Alcoolismo


Victor Hugo


Sem nos determos no exame dos fatores sócio-psicológicos causais do alcoolismo generalizado, de duas ordens são as engrenagens que o desencadeiam,- observado o problema do ponto de vista espiritual.Antigos viciados e dependentes do álcool, em desencarnando não se liberam do hábito, antes sofrendo-lhe mais rude imposição. Prosseguindo a vida, embora a ausência do corpo, os vícios continuam vigorosos, jungindo os que a eles se aferraram a uma necessidade enlouquecedora. Atônitos e sedentos, alcoólatras desencarnados se vinculam às mentes irresponsáveis, de que se utilizam para dar larga à continuação do falso prazer, empurrando-os, a pouco e pouco, do aperitivo tido como inocente ao lamentável estado de embriaguez. Os que lhes caem nas malhas, tomam-se, por isso mesmo, verdadeiros recipientes por meio dos quais absorvem os vapores deletérios, caindo, também, em total desequilíbrio, até quando a morte advém à vítima, ou as Soberanas Leis os recambiam à matéria, que padecerá das dolorosas injunções constritoras que lhe impõe o corpo perispiritual...

Normalmente, quando reencarnados, os antigos viciados recomeçam a atividade mórbida, servindo, a seu turno, de instrumento do gozo infeliz, para os que se demoram na Erraticidade inferior... Outras vezes,. os adversários espirituais, na execução de uma programática de desforço pelo ódio, induzem os seus antigos desafetos à iniciação alcoólica, mediante pequenas doses, com as quais no transcurso do tempo os conduzem à obsessão, desorganizando-lhes a aparelhagem físio-psíquica e dominando-os totalmente. No estado de alcoolismo faz-se muito difícil a recomposição do paciente, dele exigindo um esforço muito grande para a recuperação da sanidade. Não se afastando a causa espiritual, torna-se menos provável a libertação, desde que, cessados os efeitos de quaisquer terapêuticas acadêmicas, a influência psíquica se manifesta, insidiosa, repetindo-se a lamentável façanha destruidora...

A obsessão, através do alcoolismo, é mais generalizada do que parece. Num contexto social permissivo, o vício da ingestão de alcoólicos torna-se expressão de status, atestando a decadência de um período histórico que passa lento e doído. Pelos idos de 1851, porque enxameassem os problemas derivados da alcoolofilia, Magno Huss realizou, por vez primeira, um estudo acurado da questão, promovendo um levantamento dos danos causados no indivíduo e alertando as autoridades para as conseqüências que produz na sociedade. Os que tombam na urdi dura alcoólica, justificam-lhe o estranho prazer, que de início lhes aguça a inteligência, faculta-lhes sensações agradáveis, liberando-os dos traumas e receios, sem se darem conta de que tal estado é fruto das excitações produzidas no aparelho circulatório, respiratório com elevação da temperatura para, logo mais;. produzir o nublar da lucidez, a alucinação, o desaparecimento do equilíbrio normal dos movimentos...

Inevitavelmente, o viciado sofre uma congestão cerebral intensa ou experimenta os dolorosos estados convulsivos, que se tornam perfeitos delírios epilépticos, dando margem a distúrbios outros: digestivos, circulatórios, nervosos que podem produzir lesões irreversíveis, graves. A dependência e continuidade do vício conduz ao delirium tremens, resultante da cronicidade do alcoolismo, gerando psicoses, alucinações várias que culminam no suicídio, no homicídio, na loucura irrecuperável. Mesmo em tal caso, a constrição obsessiva segue o seu curso lamentável, já que, não obstante destrambelhadas as aparelhagens do corpo, o espírito encarnado continua a ser dominado pelos seus algozes impenitentes em justas de difícil narração...

Além dos danos sociais que o alcoolismo produz, engendrando a perturbação da ordem, a queda da natalidade, a incidência de crimes vários, a decadência econômica e moral, é enfermidade espiritual que o vero Cristianismo erradicará da Terra, quando a moral evangélica legítima substituir a débil moral social, conveniente e torpe. Ao Espiritismo cumpre o dever de realizar a psicoterapia valiosa junto a tais enfermos e, principalmente, a medida preventiva pelos ensinos corretos de como viver-se em atitude consentânea com as diretrizes da Vida Maior.


Livro:Calvário de Libertação. Psicografia de Divaldo P. Franco

domingo, 6 de setembro de 2009


A Mostra Espírita 2009 acontecerá no período de 25 a 27 de setembro, no Teatro Guararapes do Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. A palestra de abertura com o tema: “Espiritismo uma nova era para a Humanidade” será proferida pelo confrade Divaldo Pereira Franco da Bahia. Os ingressos já estão à venda na livraria da FEP.

A mediunidade


A questão da mediunidade tem sido tratada, ainda em nossos dias, de forma bastante pueril por aqueles que, não a conhecendo em profundidade, se arvoram em discorrer a respeito.
Normalmente vinculam-na ao Espiritismo, como se ela fosse invenção e apanágio dos espíritas.
É, no entanto, no livro religioso mais antigo e respeitado de que tem conhecimento o Ocidente, que encontramos uma farta gama de exemplos de médiuns.
Referimo-nos à Bíblia. E em seu Antigo Testamento, encontramos a descrição detalhada do festim de Baltazar, o neto de Nabucodonosor, na Babilônia.
Em meio ao alegre festim, uma mão apareceu ao fundo da sala e escreveu três palavras, que ninguém conseguia decifrar.
Foi necessário chamar o profeta hebreu Daniel que ali compareceu e informou ao rei que as palavras significavam Pesado, Medido, Dividido, predizendo a divisão do seu reino em breve.
Fato que se consumou nos dias seguintes, com a vitória de medos e persas naquele país.
Ora, o primeiro fenômeno trata-se da escrita direta, quando os Espíritos não se utilizam da mão do médium para escrever, fenômeno estudado pelo Codificador da Doutrina Espírita no século XIX, com detalhes.
O segundo, o da decifração da mensagem tem a ver com a inspiração do profeta, que colheu no Invisível informação precisa.
Logo no início do Novo Testamento, o Evangelista Lucas descreve a anunciação de Maria pelo anjo Gabriel. Ora, ela viu o mensageiro Divino, portanto fenômeno de vidência.
Ouviu-o com detalhes, pois que com ele conversou. Fenômeno de audiência.
E, numa época em que não existia a ecografia, o mensageiro dos céus não somente lhe fala da sua concepção, mas do sexo da criança, do nome que Lhe seria dado e da Sua missão, com as palavras:
Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Será grande e o chamarão filho do Altíssimo e o seu reino não terá fim.
Finalmente, lhe informa Gabriel que sua prima também está grávida há seis meses, motivo que leva Maria a visitá-la.
Mediunidade não é, portanto, exclusividade dos espíritas. É de todos os tempos. É faculdade inerente ao homem, dada por Deus para que ele, deste mundo de dores, possa alçar-se ao Infinito e sentir o socorro e amparo espirituais, pelos fios invisíveis da comunicação que, em síntese, se dá através da oração, que eleva o ser às culminâncias do Invisível.
* * *
O pai de João Batista também recebeu a revelação do nascimento do filho, antes de sua esposa vir a conceber.
Narra o Novo Testamento que ele estava no Santuário, exercendo as suas funções de sacerdote, quando lhe apareceu o mensageiro do Senhor, ao lado direito do altar, dando-lhe detalhes do que sucederia, igualmente lhe dizendo do sexo da criança, o nome e sua missão.
O fato de estar o sacerdote Zacarias a orar nos dá a tônica de que para adentrarmos à Espiritualidade Superior, o caminho é sempre a prece, que nos eleva e credencia a tal.

Alegria


Alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo. Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar. A água da fonte é carinho liqüefeito no coração da terra e o próprio grão de areia, inundado de sol, é mensagem de alegria a falar-te do chão. Não permitas, assim, que a tua dificuldade se faça tristeza entorpecente nos outros. Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra a felicidade que esperas, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes. Abençoa e auxilia sempre, mesmo por entre lágrimas. A rosa oferece perfume sobre a garra do espinho e a alvorada aguarda, generosa, que a noite cesse para renovar-se diariamente, em festa de amor e luz.

Autor: MeimeiPsicografia de Chico Xavier

Receita de Paz


Ora com mais confiança em Deus.
Trabalha um tanto mais.
Serve com mais alegria.
Age mais caridosamente.
Desculpa as faltas alheias com mais compaixão pelos ofensores.
Usa mais calma, particularmente nas horas difíceis.
Tolera, com mais paciência, as situações desagradáveis.
Coloca mais gentileza no trato pessoal.
Emprega mais serenidade na travessia de qualquer provação.
E, assim, com a benção de Deus, encontrarás mais segurança e paz, nas estradas do tempo, garantindo-te o êxito preciso nos deveres de cada dia, a caminho da vida maior.


Autor: EmmanuelPsicografia de Chico Xavier