quinta-feira, 21 de abril de 2011

SE NOS ESFORÇARMOS


A cada passo que dermos ao encontro de nós mesmo, nos levará direto aos nossos abismos das imperfeições que temos. É preciso coragem para mudar, reenducando na prática do amor ao proximo pois esta é a nossa meta, nos melhorar sempre.

Quando nos limitamos mesmo sabendo, a apenas olhar querendo de alguma forma substituir os nossos dons espirituais por tarefas sem nenhum valor espiritual, nos levará a inercia dos bons atos, na realidade estamos sendo falsos e mentiros por que não aceitamos aquilo que nós escolhemos e prometemos encarar e comprir.

A nossa meta aqui neste planeta abençoado que foi criado pela grandeza do amor de Deus, para que podessemos evoluir pelas oportunidades que nos é dada, tendo ainda o livre arbitrio ou seja o ato de poder escolher.

Mais a melhor escolha é sem sombra de duvidas a prática do amor e do perdão como nos alerta o Mestre e Irmão Maior Jesus, desta forma estaremos fazendo por nós aquilo que nos pede no evangelho-"meus discipulos serão conhecidos por muito se amarem".

Que possamos no nosso dia á dia nos esforçarmos para que coloquemos em prática mesmo que seja o minino do que nos pedi Jesus.

por: Jorge Luiz Hermínio

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Casamento e Família


Diante das contestações que se avolumam, na atualidade, pregando a reforma dos hábitos e costumes, surgem os demolidores de mitos e de Instituições, assinalando a necessidade de uma nova ordem que parece assentar as suas bases na anarquia.
A onda cresce e o tresvario domina, avassalador, ameaçando os mais nobres patrimônios da cultura, da ética e da civilização, conquistados sob ônus pesados, no largo processo histórico da evolução do homem.
Os aficionados de revolução destruidora afirmam que os valores ora considerados, são falsos, quando não falidos, e que os mesmos vêm comprimindo o indivíduo, a sociedade e as massas, que permanecem jungidos ao servilismo e à hipocrisia, gerando fenômenos alucinatórios e mantendo, na miséria de vários matizes, grande parte da humanidade.
Entre as Instituições que, para eles, se apresentam ultrapassadas, destacam o matrimônio e a família, propondo a promiscuidade sexual, que disfarçam com o nome de "amor livre", e a independência do jovem, imaturo e inconseqüente, sob a justificativa de liberdade pessoal, que não pode nem deve ser asfixiada sob os impositivos da ordem, da disciplina, da educação...
Excedendo-se, na arbitrariedade das propostas ideológicas ainda não confirmadas pela experiência social nem pela convivência na comunidade, afirmam que a criança e o jovem não são dependentes quanto parecem, podendo defender-se e realizar-se, sem a necessidade da estrutura familiar, o que libera os pais negligentes de manterem os vínculos conjugais, separando-se tão logo enfrentam insatisfações e desajustes, sem que se preocupem com a prole.
Não é necessário que analisemos os problemas existenciais destes dias, nem que façamos uma avaliação dos comportamentos alienados, que parecem resultar da insatisfação, da rebeldia e do desequilíbrio, que grassam em larga escala.
A monogamia é conquista de alto valor moral da criatura humana, que se dignifica pelo amor e respeito ao ser elegido, com ele compartindo alegrias e dificuldades, bem-estar e sofrimentos, dando margem às expressões da afeição profunda, que se manifesta sem a dependência dos condimentos sexuais, nem dos impulsos mais primários da posse, do desejo insano.
Utilizando-se da razão, o homem compreende que a vida biológica é uma experiência muito rápida, que ainda não alcançou biótipos de perfeição, graças ao que, é frágil, susceptível de dores, enfermidades, limitações, sendo, os estágios da infância como o da juventude, preparatórios para os períodos do adulto e da velhice.
Assim, o desgaste e o abuso de agora tornam-se carência e infortúnio mais tarde, na maquinaria que deve ser preservada e conduzida com morigeração.
Aprofundando o conceito sobre a vida, se lhe constata a anterioridade ao berço e a continuidade após o túmulo, numa realidade de interação espiritual com objetivos definidos e inamovíveis, que são os mecanismos inalienáveis do progresso, em cujo contexto tudo se encontra sob impositivos divinos expressos nas leis universais.
Desse modo, baratear, pela vulgaridade, a vida e atirá-la a situações vexatórias, destrutivas, constitui crime, mesmo quando não catalogado pelas leis da justiça, exaradas nos transitórios códigos humanos.
O matrimônio é uma experiência emocional que propicia comunhão afetiva, da qual resulta a prole sob a responsabilidade dos cônjuges, que se nutrem de estímulos vitais, intercambiando hormônios preservadores do bem estar físico e psicológico. Não é, nem poderia ser, uma incursão ao país da felicidade, feita de sonhos e de ilusões.
Representa um tentame, na área da educação do sexo, exercitando a fraternidade e o entendimento, que capacitam as criaturas para mais largas incursões na área do relacionamento social. Ao mesmo tempo, a família constitui a célula experimental, na qual se forjam valores elevados e se preparam os indivíduos para uma convivência salutar no organismo universal, onde todos nos encontramos fixados.
A única falência, no momento, é a do homem, que se perturba, e, insubmisso, deseja subverter a ordem estabelecida, a seu talante, em vãs tentativas de mudar a linha do equilíbrio, dando margem às alienações em que mergulha.
Certamente, muitos fatores sociológicos, psicológicos, religiosos e econômicos contribuíram para este fenômeno. Não obstante, são injustificáveis os comportamentos que investem contra as Instituições objetivando demoli-las, ao invés de auxiliar de forma edificante em favor da renovação do que pode ser recuperado, bem como da transformação daquilo que se encontre ultrapassado.
O processo da evolução é inevitável. Todavia, a agressão, pela violência, contra as conquistas que devem ser alteradas, gera danos mais graves do que aqueles que se buscam corrigir. O lar, estruturado no amor e no respeito aos direitos dos seus membros, é a mola propulsionadora do progresso geral e da felicidade de cada um, como de todos em conjunto.
Para esse desiderato, são fixados compromissos de união antes do berço, estabelecendo-se diretrizes para a família, cujos membros se voltam a reunir com finalidades específicas de recuperação espiritual e de crescimento intelecto-moral, no rumo da perfeição relativa que todos alcançarão.
Esta é a finalidade primeira da reencarnação.
A precipitação e desgoverno das emoções respondem pela ruptura da responsabilidade assumida, levando muitos indivíduos ao naufrágio conjugal e á falência familiar por exclusiva responsabilidade deles mesmos.
Enquanto houver o sentimento de amor no coração do homem --- e ele sempre existirá, por ser manifestação de Deus ínsita na vida --- o matrimônio permanecerá, e a família continuará sendo a célula fundamental da sociedade.
Envidar esforços para a preservação dos valores morais, estabelecidos pela necessidade do progresso espiritual, é dever de todos que, unidos, contribuirão para uma vida melhor e uma humanidade mais feliz, na qual o bem será a resposta primeira de todas as aspirações.


Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco

Não pisemos nas flores do campo


Um dia Maria caminhava com uma amiga para ir pegar a água preciosa no poço.

Quando Ela viu, na beira da estrada, muitas florezinhas silvestres – porque as flores, elas são insistentes, representam a beleza de Deus e são capazes, mesmo no deserto, de teimar em florir, aqui e ali-essa companheira foi na direção dessas poucas florezinhas rasteiras, Maria disse para ele:

-Não pise as flores do chão! Elas são nosso Pai a embelezar nossas vidas e resplandecer nos nossos olhos a grandeza que só Ele sabe doar. Essas florezinhas, se forem pisadas pelos nossos pés, não darão o néctar precioso para as abelhinhas, não será o alimento para o colibri... Não pise as flores do chão.

-Maria, em tudo você vê Deus. Em tudo o que você faz, você sempre vê Deus. Essas flores para mim são apenas flores, mas para você, elas representam uma vida tão extensa, tão fértil ... Eu não vou pisá-las.

Ao afastar-se do local, naquele instante, uma serpente fugiu de entre as flores e atravessou o caminho. A mulher, a jovem mulher, deu um grito de susto:

-Maria, você, me ensinando não pisar as flores, me salvou a vida!

Maria disse:

-Não, minha amiga, quem te salvou a vida foi Deus. Mas, lembre-se de que, assim como as abelhas buscam o néctar precioso e os colibris, nos pistilos das flores, o seu alimento, também os répteis se escondem na sombra do chão. Aprenda a olhar o céu sem descuidar-se da Terra. Olhe aonde seus pés pisam e procure conservar a vida, porque assim você estará conservando a sua própria vida.

E foram buscar a água abençoada. A mulher, insistentemente, olhava para Maria e Maria, olhando para o céu, dizia:

-Obrigada, Senhor! Porque em tudo o que nos cerca existe a sua imensa lição de amor. Obrigada, Senhor, pela vida, obrigada pelas lições que o chão nos ensina, que o céu possa nos aprovar.

Acabou a pequena história. Essa mulher nunca mais, certamente, deve ter pisado as flores do chão. Mas, certamente, deve ter tido muito cuidado com os matos rasteiros que estão às margens do nosso caminho.

Aqueles que estão no nosso caminho são, efetivamente, os companheiros de jornada. Aqueles que estão à margem do nosso caminho são, ás vezes, colaboradores, ou meros espectadores. Mas, quem disse que não podemos ajudar a todos eles nesse processo de serem espectadores? Por que não podemos ajudá-los a ter uma vida mais intensa, mais bela e mais produtiva?

Quanto à nós, sigamos com as lições que Maria nos oferece, na singeleza do seu ser. Não pisemos as flores do campo, porque em todas elas resplandece Deus.


Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Shyrlene Soares Campos