sexta-feira, 30 de julho de 2010

Dez Maneiras de Amar a Nós Mesmos


1 - Disciplinar os próprios impulsos.

2 - Trabalhar, cada dia, produzindo o melhor que pudermos.

3 - Atender aos bons conselhos que traçamos para os outros.

4 - Aceitar sem revolta a crítica e a reprovação.

5 - Esquecer as faltas alheias sem desculpar as nossas.

6 - Evitar as conversações inúteis.

7 - Receber o sofrimento o processo de nossa educação.

8 - Calar diante da ofensa, retribuindo o mal com o bem.

9 - Ajudar a todos, sem exigir qualquer pagamento de gratidão.

10 - Repetir as lições edificantes, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, perseverando no aperfeiçoamento de nós mesmos sem desanimar e colocando-nos a serviço do Divino Mestre, hoje e sempre.


Autor: André Luiz
Psicografia de Chico Xavier. Do livro: Paz e Renovação

Alegria

Alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo.

Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar.

A água da fonte é carinho liqüefeito no coração da terra e o próprio grão de areia, inundado de sol, é mensagem de alegria a falar-te do chão.

Não permitas, assim, que a tua dificuldade se faça tristeza entorpecente nos outros.

Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra a felicidade que esperas, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes.

Abençoa e auxilia sempre, mesmo por entre lágrimas.

A rosa oferece perfume sobre a garra do espinho e a alvorada aguarda, generosa, que a noite cesse para renovar-se diariamente, em festa de amor e luz.


Autor: Meimei / Psicografia de Chico Xavier

Fonte: www.oespiritismo.com.br


sábado, 17 de julho de 2010

Na Equipe Cristã

...um grupo espírita é uma equipe de Jesus em ação.
Equipe em que somente o propósito do Mestre Divino prevalece, na produção de amor e luz a que todas as expressões do Evangelho são chamadas.

...procuremos no trabalho, que o Senhor nos reserva, a posição de serviço que nos é própria, nela buscando a felicidade de obedecer ao Celeste Orientador.

Nem queixas, nem exigências.
Nem deserção, nem exclusivismo.
Nem lamentação que é indisciplina, em exame precipitado do concurso alheio que redunda em desordem.

...busquemos a tarefa que nos cabe realizar e a edificação coletiva com Jesus erguer-se-á sublime, lançando seguros alicerces no presente para que o futuro pertença ao reino de Deus.

...não nos esqueçamos de que somos os braços do Senhor em serviço dEle e, aceitando a nossa condição nesse clima de fraternidade e interdependência, ante a Supervisão Divina, estejamos convencidos de que como equipe do Benfeitor Eterno, estaremos concretizando o Seu Excelso programa de luz e amor.


Autor: Bezerra de Menezes/Psicografia de Chico Xavier

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Doce Esperança

Breve estaremos lançando o nosso primeiro livro de pensamentos e poemas espíritas com o titulo DOCE ESPERANÇA a ideia é iniciar um trabalho levando as pessoas o projeto: ler pra iluminar.

O livro tras em suas 24 paginas palavras que nos confortam nesta caminhada no planeta Terra.

Você pode adquirir o nosso livro DOCE ESPERANÇA entrando em contato atraves de nosso e-mail:
aboamensagem@gmail.com e nós enviaremos por correio.

A venda deste livro é destinado a manutenção das atividades do Centro Espírita Pingo de Luz de Aguas Belas/PE.

Espiritismo Cristão


Ao Espiritismo cristão cabe, atualmente, no mundo, grandiosa e sublime tarefa.

Não basta definir-lhe as características veneráveis de Consolador da Humanidade, é preciso também revelar-lhe a feição de movimento libertador de consciência e corações.

A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. Ao seu influxo, ninguém deve esperar soluções finais e definitivas, quando sabemos que cem anos de atividade no mundo representam uma fração relativamente curta de tempo para qualquer edificação na vida eterna.
Infinito campo de serviço aguarda a dedicação dos trabalhadores da verdade e do bem. Problemas gigantescos desafiam os Espíritos valorosos, encarnados na época presente, com a gloriosa missão de preparar a nova era, contribuindo na restauração da fé viva e na extensão do entendimento humano. Urge socorrer a Religião, sepultada nos arquivos teológicos dos templos de pedra e amparar a Ciência transformada em gênio satânico da destruição.

A espiritualidade vitoriosa percorre o mundo, regenerando-lhe as fontes morais, despertando a criatura no quadro realista de suas aquisições.

Há chamamentos novos para o homem descrente, do século XX, indicando-lhe horizontes mais vastos, a demonstrar-lhe que o Espírito vive acima das civilizações, que a guerra transforma ou consome na sua voracidade de dragão multimilenário.
Ante os tempos novos e considerando o esforço grandioso da renovação, requisita-se o concurso de todos os servidores fiéis da verdade e do bem para que, antes de tudo, vivam a nova fé, melhorando-se e elevando-se cada um, a caminho do mundo melhor, a fim de que a edificação do Cristo prevaleça sobre as meras palavras das ideologias brilhantes.

Na consecução da tarefa superior, congregam-se encarnados e desencarnados de boa vontade, construindo a ponte de luz, através da qual a Humanidade transporá o abismo da ignorância e da morte.

Mentalizemos a criatura recolhida à prisão para relacionar-lhe os aflitivos problemas.

Quase sempre chora sem lágrimas sob o azorrague do remorso a zurzir-lhe o espírito, arrependendo-se, tardiamente, da culpa que poderia ter evitado a preço de complacência.
Dia e noite, o relógio assinala-lhe os instantes amargos que se acumulam em cristalizações de angústia que, freqüentemente, raiam no desespero.
Padece doloroso banimento social, em compulsória distância daqueles que mais ama.

Recebe surpresas ingratas na abjeção a que se vê relegada, seja na companhia dos elementos inferiores que lhe partilham a penitência ou na hostilidade daqueles que se lhe erigem, por inimigos sorridentes do cárcere. Além de tudo, porém, é constrangida a perder os patrimônios do tempo, de vez que a reclusão lhe subtrai preciosas oportunidades de aprimoramento e progresso.

No símbolo, encontramos a posição aviltante que Jesus, por Divino Médico, procurou conjurar em nosso favor, exortando-nos ao perdão sem limites, porque, em verdade, malquerença e ressentimento, não são mais que perigosa enxovia mental, impedindo-nos a livre assimilação dos bens que a vida nos oferece, segregando-nos em algemas fluídicas de enfermidade e de treva, entre as quais, muita vez, apressamos o passo da morte prematura.

Não contes ofensas e chagas, pedradas e cicatrizes.
Recorda que em tudo somos acalentados pelo amor incessante da Providência Divina e sigamos adiante, lembrando-nos de que, além da noite, o sol brilha sem sombra, por mensagem de Deus, bradando a pelo Céus, a vitória da luz.




Autor: Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier. Livro: Alvorada do reino

Sobre a Nova Terra


Meus filhos!

Que a paz prevaleça em nossos pensamentos e atitudes no prelibar de uma Nova Era.

Amanhecem dias convidativos, chamando os trabalhadores da última hora para que se encontrem no abrigo do Senhor e que, pela água da transformação, saiam a semear a Boa Nova, exemplificando-a.

A persuasão do trabalhador pelo Evangelho, evidentemente, se dará mais pela expressão da nossa conduta do que, certamente, apenas pela palavra.

Os dias são chegados...

A trombeta soa, chamando-nos a todos ao Evangelho do Senhor.

Homens de boa fé!

Estais prontos a erigir a nova Terra que todos almejamos para os nossos dias terrenos? Meus filhos, amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a vós mesmos, conforme os preceitos do Senhor da luz.

Evangelizemo-nos, transformando-nos dia a dia e sigamos itimoratos, sem nos importarmos com os obstáculos que surgem à nossa frente, que são experiências improcrastináveis para o engrandecimento do tarefeiro até a última hora. Muita paz, meus filhos.

Com os votos fraternais deste irmão humílimo que vos fala.

Bezerra

Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Chico Xavier. Livro: bezerra, Chico e Você.

A Obsessão


"Até hoje a obsessão não é combatida com a eficiência que merece. E parece-nos bastante estranho, por ser, talvez, a doença mais antiga da Humanidade, em relação a outras tantas prejudiciais. Basta que nos recordemos que, em todos os períodos do pensamento histórico, a obsessão e suas seqüelas se têm apresentado ceifando a saúde física e mental dos indivíduos. Terrivelmente ignorada, ou simplesmente desconsiderada, vem prosseguindo no seu triste fanal de vencer todos aqueles que lhe tombam nas malhas coercitivas. (...)

A obsessão somente ocorre em razão do comportamento irregular de quem se desvia do roteiro do bem fazer, criando animosidades e gerando revides. Certamente, haverá muitas antipatias gratuitas entre as pessoas, que resultam de preferências psicológicas, de identificações ou reações afetivas. Os dardos atirados pelas mentes agressivas e inamistosas são inevitáveis para aqueles contra quem são dirigidos. No entanto, a conexão somente se dará por identidade de sintonia, por afeição à afinidade em que se manifestam. Por esse motivo, a obsessão sempre resulta das defeções morais do Espírito em relação ao seu próximo, e desse, infeliz e tresvariado, que não se permite desculpar e dar novas chances a quem lhe haja prejudicado. Não ignoramos aqueles que têm gênese nas invejas, nas perseguições aos idealistas de trabalhadores do Bem, mas que também somente se instalam se houver tomada psíquica naquele que se lhes torna objeto de perseguição. (...)

O indivíduo que ama a retidão de princípios e os executa firmado em propósitos de elevação moral, mesmo quando fustigado pela pertinácia dos irmãos desajustados e perversos de ambos os planos da vida, não se deixa afetar, permanecendo nas disposições abraçadas, fiel ao programa abraçado. Pode experimentar alguma aflição, como é natural, mas robustece-se na oração, no prazer do serviço que realiza, nas leituras edificantes, na consciência pacificada. Simultaneamente, torna-se amparado pelos Espíritos nobres, seus afeiçoados desencarnados, aqueles que foram beneficiados por sua bondade fraternal, que acorrem a protegê-lo e sustentá-lo nas atividades que lhe dizem respeito. Jamais se curvam sob as forças tenebrosas do mal aqueles que se entregam a Deus, a Jesus e ao Bem, nas fileiras do dever a que se apegam."

Livro: Tormentos da Obsessão

Autor: Manoel Philomeno de Miranda
Psicografia de Divaldo Franco