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| Proximo programa: 24/01/2010 Convidado: André Luiz Ruiz Tema: O Momento de Transição |
Uma das mais belas experiências da vida é a de ser pai ou mãe, e uma das coisas mais interessante é essa inversão de papeis, ou seja, nós antes filhos muitas vezes rebeldes hoje pais impondo os nossos conceitos e visão da vida.
O tempo nos fez ver exatamente aquilo que não conseguimos enxerga quando crianças e adolescentes, agora sabemos que os nossos pais sempre fizeram o melhor para nós. Por conta desse detalhe ás vezes esquecidos o que observamos são conflitos entre pais e filhos, que na maioria das vezes sem sentido e que não leva a caminho nenhum a não ser discussões e mais discussões.
Na verdade quando nos tornamos pais e filhos ou filhos e pais estamos na realidade entrando em uma fase de aprendizagem, pois o tempo não nos faz excelentes mais pode nos fazer compreensivos com os nossos filhos e com nossos pais, esses seres que Deus nos confiou para que pudéssemos dividir com eles essa mágica de aprender amando.
Na verdade vão surgir momentos onde não sabemos o que devemos fazer, nos parece que eles (nossos filhos) pedem pra levar umas palmadas, e não observamos o exercício da paciência que se desenha a nossa frente, são os testes que precisamos passar para aprender a sermos mais próximos um do outro, sermos verdadeiramente pais e filhos.
O nosso mestre amado Jesus exemplo de amor nos deixou no evangelho a mens
agem da necessidade que temos de sermos crianças para entrar no reino dos céus, minha esposa mostrou-me exatamente isso conversando citou essa passagem, e que mim fez refletir e concordar.
A criança quando faz alguma coisa errada, ela sabe que errou e quando você menos espera ai esta ela querendo se aproximar, abraçando, pedindo desculpas, beijando e muitas vezes nós, pais é que não queremos muita conversa. Simplesmente porque não conseguimos fazer o que a criança esta fazendo baixando a guarda e ignorando o que aconteceu, querendo o perdão pelo que ela aprontou.
Em outros casos alguns filhos adolescentes se acham os donos da verdade, eles que não sabem nada do que os espera na próxima esquina por que o tempo não deu ainda a experiência necessária para saber o que realmente quer, e ficam emburrados sem falar com os pais, uma grande burrice porque amanhã vão ver o que não vêem hoje “meus pais tem razão”. O melhor de tudo isso é que sempre existe tempo de pedir desculpas aos pais e voltar atrás.
Esse é o ponto, saber o que fazer e Jesus nosso mestre tem a receita quando nos diz: “meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem”, AMOR o ingrediente que pode ser colocado em toda e qualquer situação e quanto mais melhor, e o resultado é a PAZ e a UNIÃO.
Jesus nos fala ainda que devemos perdoar 70 x sete vezes cada falta do nosso irmão, é a PACIÊNCIA que nos leva direto na direção do ingrediente que nos receitou o AMOR. Eis meus irmãos as colunas necessárias para que haja um relacionamento equilibrado e cheio de harmonia que fará todas as famílias felizes em todos os tempos quando colocados em prática O AMOR e a PACIÊNCIA.
Agora podemos começar a colocar em pratica essa receita em nossos lares, na certeza que o AMOR e a PACIÊNCIA vão nos dar a compreensão do que devemos fazer como pais e como filhos, sem esquecer de que a prece deve ser nossa companheira de caminhada diária em todos os momentos, pois vai nos dar segurança nas nossas escolhas sempre no caminho do bem. Que possamos aprender uns com os outros que só amando a vida pode ser verdadeiramente melhor como pais e filhos ou filhos e pais, vivendo assim em um mundo feliz.
Autor: Jorge Luiz Hermínio
Do Núcleo espírita mensageiros do bem
Na construção de uma casa sólida e confortável, há sempre um plano do arquiteto para ser obedecido. Os operários precisam consultar as linhas demarcadas para não irem além de suas funções e a fim de não cometerem impropriedades que prejudicariam a obra. O carpinteiro não deverá perturbar o pintor e o pintor deverá respeitar o vidraceiro. Assim também, nos serviços de elevação espiritual do homem e do mundo, é necessário procurarmos a Vontade do Senhor para que os Desígnios Divinos sejam devidamente executados. Sabemos que o bem para todos é o projeto da Eterna Sabedoria para as criaturas e, por isso mesmo, se nos prezamos da condição de trabalhadores educados para a justa prestação de serviço, é indispensável saibamos realizar a nossa parte, na concretização do projeto divino, sem perturbar os nossos irmãos. Estejamos convictos de que se cada um de nós cumprir a obrigação que lhe compete, no plano do Eterno Bem, oferecendo a cada dia o melhor que pudermos, estaremos indiscutivelmente atendendo às determinações do Nosso Pai Celestial. |
* * * Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso.Ditado pelo Espírito Meimei. 19a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999. |
A amizade é o sentimento que imanta as almas unas às outras, gerando alegria e bem-estar. A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal. Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas. Há, no mundo moderno, muita falta de amizade! O egoísmo afasta as pessoas e as isola. A amizade as aproxima e irmana. O medo agride as almas e infelicita. A amizade apazigua e alegra os indivíduos. A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações. Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental. Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma. Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam. Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria. Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa. Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa. Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor. A amizade é fácil de ser vitalizada. Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez. Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica. Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união. A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina. |
* * * Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Esperança.Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. |
